Por vontade de permanecer vivo, de não me desfazer em poeira e areia,
permaneço numa insistência
instintiva querendo viver. Por quê? Não há ninguém além delas, da
família que criei e tão felizmente cultivei, com gotas de saudades,
mentiras, instantes de alegria, muita paixão, pingos de tristeza, mas muita, muita
vontade de crescer e amar...
O vazio ecoa palpitamente dentro do meu peito e já sente-se falta do que sentiu. E a mente? Essa nunca está vazia: pensamentos em batalhões, opostos e na contra-mão. "É guerra!" Mas eu só procurava um pouco de paz diante da insistente sensação incessante daquilo que ilusoriamente me persegue. Paz que em silêncio os olhos procuram aonde pousarem, os ouvidos a que se atentar e boca insiste em falar sem voz. Não há horizonte, não há o dia de amanhã, tudo está em branco.
O mundo, que até poucos instantes era sólido, passou a ser uma grande lacuna de futuro, o passado assombra feito ferida e trauma aberto e o presente já não é mais vívido. Apatia.
Essa é a companhia de quem tentou ser melhor e acabou por embarcar numa construção mentirosa de uma realidade inexistente, de um sonho estapafúrdio, de uma utopia ingênua de criança, de uma obsessão sexual e maligna. Não há ninguém. Somente eu, o batalhão de pensamentos em constante desarmonia e as palavras: meu consolo impresso em papel.
Não há ação.
Mas há amor, que é a presença dele na boa mente que me restou e no coração que ainda tenho. Não há eu. Não há você. Há nós. Além disso, não há ninguém.....somente um desterro....um universo vasto e triste. Abraço a solidão de minha'alma, sorrio para ela e a recebo destemido, pois culpado que sou tenho que eliminar o porvir...
O vazio ecoa palpitamente dentro do meu peito e já sente-se falta do que sentiu. E a mente? Essa nunca está vazia: pensamentos em batalhões, opostos e na contra-mão. "É guerra!" Mas eu só procurava um pouco de paz diante da insistente sensação incessante daquilo que ilusoriamente me persegue. Paz que em silêncio os olhos procuram aonde pousarem, os ouvidos a que se atentar e boca insiste em falar sem voz. Não há horizonte, não há o dia de amanhã, tudo está em branco.
O mundo, que até poucos instantes era sólido, passou a ser uma grande lacuna de futuro, o passado assombra feito ferida e trauma aberto e o presente já não é mais vívido. Apatia.
Essa é a companhia de quem tentou ser melhor e acabou por embarcar numa construção mentirosa de uma realidade inexistente, de um sonho estapafúrdio, de uma utopia ingênua de criança, de uma obsessão sexual e maligna. Não há ninguém. Somente eu, o batalhão de pensamentos em constante desarmonia e as palavras: meu consolo impresso em papel.
Não há ação.
Mas há amor, que é a presença dele na boa mente que me restou e no coração que ainda tenho. Não há eu. Não há você. Há nós. Além disso, não há ninguém.....somente um desterro....um universo vasto e triste. Abraço a solidão de minha'alma, sorrio para ela e a recebo destemido, pois culpado que sou tenho que eliminar o porvir...