Paul conta ainda hoje que um dos dois aparecia sempre com uma idéiae a partir dela, era vivenciando uma gangorra.
Havia uma pequena competitividade entre os dois beatles enquanto as idéias ricocheteavam. Com o passar dos anos, aprendiam juntos e faziam com que as composições evoluíssem. John aprendia a exorcizar e exteriorizar seus traumas quando se sentia incomodado com alguma atitude dos outros.
Escreva sua história na areia da praia, para que as ondas a levem através dos 7 mares até tornar-se lenda na boca das estrelas cadentes. Conte sua história ao vento, cante-a nos bares para rudes marujos, aqueles cujos olhos são faróis sujos, sem brilho. Escreva no asfalto com sangue, grite bem alto sua história, antes que seja varrida na manhã seguinte pelos garis. Abra o peito na direção dos canhões! Suba nos tanques de Pequim. Derrube os muros de Berlim. Destrua as cátedras de Paris.
Patacala
- Lifes Chronicles
- O estudo como um todo me transformou num ser mais cult..., o quartel deu-me algum caráter, algo de austeridade, e bastante disciplina...A vida me transforma, ainda hoje, num ser mais responsável e feliz... Tenho que pôr para fora a historiografia do espaço que me cerca...por mim, por todos que me cercam, pelos alunos e pelos meus amados descendentes... Quem sou eu, afinal? Sou pai, marido, militar, mestre, pesquisador, flamenguista e carioca....um tanto quanto crazy....mas impondo pitadas de juízo e seriedade, e retirando um outro tanto de rock´n roll, atesta-se experimentalmente, probabilisticamente e aprioristicamente que eu sou normal...
Reencontrar e lidar com um mundo de transliteração cerebral....passar e absorver opiniões...dialogar e transformar o abastrato em concreto...idéias...conhecimento...admiração...deve bastar até o fim dos meus dias...
Viajar é preciso....
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Viajar é preciso....
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O Desafio de Ler Dostoiévski
Crime e Castigo é uma obra de 1866. Representa o início da Era dos Romances nas obras de Dostoiévski, que teria continuidade com muitas outras grandes obras, como O Idiota de 1868 e os Irmãos Karamazov de 1880, entre outros.
Antes de publicar esta obra, o autor havia passado um bom tempo num campo de trabalhos forçados em Omsk, para onde foi enviado depois de preso e condenado por participar de uma organização de socialistas utópicos.
Em relação a outros autores de sua época, seus personagens têm consciência da sua condição de humilhados e ofendidos, reagem a essa condição e procuram, desesperadamente e a qualquer custo, preservar sua dignidade. Além disto não são criaturas mudas, são críticos em relação ao mundo, aos seus ofensores e às ofensas que sofrem, falando com suas próprias vozes.
Apesar de socialista, uma pequena passagem pela Inglaterra e França após sair da prisão lhe dá uma visão da ascensão do capitalismo, colocando-o numa posição de antagonismo, principalmente quando se trata do distanciamento temporal que permite reflexões tácitas e críticas contra o sistema dominante.
Ele não se contenta em discutir negativamente sobre o capitalismo, resolve analisar apriori seus antecedentes subjetivos.
Antes de publicar esta obra, o autor havia passado um bom tempo num campo de trabalhos forçados em Omsk, para onde foi enviado depois de preso e condenado por participar de uma organização de socialistas utópicos.
Em relação a outros autores de sua época, seus personagens têm consciência da sua condição de humilhados e ofendidos, reagem a essa condição e procuram, desesperadamente e a qualquer custo, preservar sua dignidade. Além disto não são criaturas mudas, são críticos em relação ao mundo, aos seus ofensores e às ofensas que sofrem, falando com suas próprias vozes.
Apesar de socialista, uma pequena passagem pela Inglaterra e França após sair da prisão lhe dá uma visão da ascensão do capitalismo, colocando-o numa posição de antagonismo, principalmente quando se trata do distanciamento temporal que permite reflexões tácitas e críticas contra o sistema dominante.
Ele não se contenta em discutir negativamente sobre o capitalismo, resolve analisar apriori seus antecedentes subjetivos.
Religiões e o Homem
A religião não é um destino, é um caminho. Assim como uma arma, por si só, não ajuda ou salva ninguém. Ambas as coisas dependem de como são usadas. As religiões não agem, quem age pe o homem, indo atrás, entregando-se com fé às mudanças e caminhos melhores. As religiões, no máximo, norteiam ações. Quando uma religião se torna mais importande do que a mensagem que quer passar, sua essência se perde.
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